Longe. [...]


Sete meses que fomos separados por sete cidades. Não sei exprimir em palavras o alívio que vi nos olhos e senti através das palavras quando os que me rodeavam tiveram conhecimento de que não estavamos mais juntos, da mesma forma deu pra perceber o quão era grande aquele alívio. Eu não conseguia entender porque tanto alívio por parte das pessoas, enquanto eu me via completamente sem chão, sem razões e sem você. Todos os seus erros (que não foram poucos), eram seus, só seus, eu não me incomodava com seus erros ou com você e eu não entendia porque as pessoas se incomodavam tanto com a gente e com o fato de eu permanecer com você mesmo com todas as nossas diferenças e com todos os seus erros. Eu sei que você me decepcionou, outras pessoas também sabem (e talvez por isso elas achem que eu não devia/nem devo ter nada com você), mas ninguém entende que eu aceitei as tuas desculpas e que você não precisa se desculpar com eles! Você despertou algo verdadeiro em mim e isso independeu das outras pessoas, mas elas insistem em falar e falar o tempo todo, falar um monte de coisas que pra mim não têm nenhum valor se eu estou com você. Eu vestirei todas as cicatrizes dos teus erros para comigo, sem me importar com o que irão falar, você segurou a porta pra mim e me estendeu a mão. Agora a gente se espera, porque não há sensação pior do que aquela que se tem em relação a algo inacabado.

3 impressões:

Hendreck disse...

nossa..suas ideias me trazem ideias....
posso te acompanhar;?
pra onde seus pensamentos forem;;;
o_O

Dani disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Dani disse...

Nossa! Que texto maravilhoso! Realmente imaginei toda uma situação por tras de suas palavras!
Fk com Deus!