laços (des)atados.


Hoje eu encontrei com as minhas amigas, se é que ainda posso chamá-las assim, foi estranho o modo como me senti excluída daquela 'reunião', porque no fim das contas quem tomara a decisão de se afastar delas fora eu. Era uma coisa nova pra mim, encontrá-las (como aconteceu hoje) e ver que não só eu como elas também, não sabiam o que dizer ou perguntar uma pra a outra, ver que depois de tantos anos sempre tão cheias de assuntos pra compartilhar, me encontrei respondendo àquela pergunta que fazemos a meros conhecidos, do tipo 'como vai você?', acho que nada poderia soar mais frio, depois de tantos anos de amizade nos quais nós nem precisavámos perguntar essas coisas uma pra a outra, nós simplismente percebiamos só de olhar. Pensei em todos aqueles anos vividos, nos momentos de minha vida em que ela se fizeram presentes e alí foram meu tudo e meu nada. Sei que tive meus motivos pra ter me afastado tão bruscamente delas mas, não tenho mais tanta certeza de que valeu/está valendo a pena todo esse tempo distante de não só delas como de todos os que eu costumava 'andar'.
Deu pra ver nos olhos de cada uma delas o quanto elas mudaram e no reflexo dos mesmos, eu me vi, totalmente mudada também. Elas podem até ter me magoado, mudado de jeito, de corte de cabelo mas, ainda permanecem em meu coração, intocáveis e mesmo depois de tanto tempo tudo que eu mais desejo é que elas estejam bem, mesmo que eu não esteja alí do lado participando das reuniões delas, antes minhas também, mesmo que as vezes nos tratemos como desconhecidas, meu coração, mais do que ninguém conhece aquelas três, espero que lá no fundo elas saibam o quão ainda são importantes mesmo que sem convívio.

Troféu do Amigo

Esse é o Troféu do Amigo!! Esses blogs são extremamente charmosos. Esses blogueiros têm o objetivo de se achar e serem amigos. Eles não estão interessados em se auto promover. Nossa esperança é que quando os laços desse troféu são cortados ainda mais amizades sejam propagadas. Entregue esse troféu para oito blogueiros(as) que devem escolher oito outros blogueiros(as) e incluir esse texto junto com seu troféu!

presente de Marcos Satoru Kawanami, uma das primeiras pessoas a conhecer e acompanhar o meu blog, cujo os comentários me fizeram, por muitas vezes, continuar com isso aqui :]


os oito blog que indico são os do(a):

1 - Dani

2 - Mari

3 - Thay

4 - Ed Anjos

5 - Kawan Dutra

6 - Talita Galvão

7 - Tiu

8 - Janes Willian Correia

Perder pra o amor [?]

Eu gostava daquele jeito da gente de dar as mãos e desatá-las com medo do que um de nós dois podíamos pensar, eramos amigos e o mais engraçado de tudo é que quando a gente perguntava o que o significávamos um para o outro, citávamos qualquer outra coisa, menos o que nós eramos (ou pelo menos achavamos que eramos) verdadeiramente. Pra mim, não haviam defeitos naquela amizade e os defeitos dele pra mim se faziam qualidades, era o meu amigo, um dos poucos que eu tinha, era estranho parar pra pensar no que a gente dizia um pra o outro, pois falávamos tanta besteira, que só tinha sentido pra nós mesmos ou como acontecia muitas vezes só fazia sentido pra um de nós. Mas sabe, as vezes eu até chego a pensar que se eu perder essa amizade vai ser pra o amor :)


*desprovida de criatividade por esses dias*

Sobre Idas...

Ele voltara, não para ficar, mas para vê-la como ele mesmo fez com que ela acreditasse. Dias de insegurança se esvaiam, entre beijos, conversas e sorrisos a certeza de que tudo aquilo estava prestes acabar a qualquer hora a agonizava as vezes. Cada encontro precisava ser vivido como se fosse o primeiro e cada sorriso tinha função de anular a tristeza que já se fazia presente, misturada com todo aquele desejo de estar junto e ao mesmo tempo àquela vontade de não se doar totalmente, porque toda aquela felicidade e troca de carinhos tinha data marcada pra terminar, data marcada pra se despedir, data marcada para que ela pudesse se despir de todo e qualquer indício da falta que ele ainda fazia em sua vida.
Um franzir de olhos seguido de lágrimas alimentava sua tristeza, lavava seu rosto e ao mesmo tempo aliviava a dor, o coração pequeno, palpitava pequena e silenciosamente seguindo o exemplo das lágrimas. Ela gritou pra dentro e gemeu, quieta e sutilmente chorava e abraçava as pernas pondo a cabeça entre elas, fazendo daquele espaço limitado o seu mundo, sua cápsula protetora aonde obviamente só cabia ela, sua dor e mais ninguém.


'o céu está no chão...