Irreparável
quinta-feira, agosto 14, 2014 Vanessa Daltro Leite Medeiros
A gente adia as pessoas,
adia os encontros
adia as coisas,
adia momentos,
A gente adia tudo.
Pensava nisso.
Ah! E como ardia!
Queria (te) ter,
voltar a (te) pertencer,
sair pra jantar,
depois, talvez, rir e amar.
A gente adia tudo.
Pensava muito
e me arrependia.
Coexistir
quinta-feira, julho 24, 2014 Vanessa Daltro Leite Medeiros
Fossem a felicidade e a tristeza oriundas cada qual de um só motivo, pudessem elas de alguma não coexistirem; seria bom, ou que será que seria? Quem foi que disse que em felicidade a tristeza se ausenta (e vice-versa)? Essa tristeza e felicidade paralelas, em equilíbrio ou não, me matam e me mantém viva.
Mais que muito
domingo, junho 22, 2014 Vanessa Daltro Leite Medeiros
Quando alguém se vai, algo sempre fica. As vezes o motivo pelo qual alguém sai de sua vida te estimula a esquecê-la, mas quando isso não acontece estamos fadados à espera, e seja ela curta, seja ela breve, seja ela eterna, ela sempre vai doer muito, talvez até mais nos dias de chuva.
Conversa estranha com Estranho I
sexta-feira, outubro 18, 2013 Vanessa Daltro Leite Medeiros
- Porque você não olha nos olhos da pessoa quando conversa?
E eu realmente fico sem saber o que responder, e digo apenas:
- Eu não sei, acontece sempre. - e olho pr'o céu.
Volto, as vezes.
segunda-feira, agosto 26, 2013 Vanessa Daltro Leite Medeiros
Depois de anos sem registrar minhas inquietudes, eu (acho que) estou de volta. Mas agora volto aos vinte, talvez mais madura e com certeza mais chorona, talvez menos dependente e com certeza rodeada por um número menor de amigos. Conquistei as coisas que queria, mas agora eu não tenho certeza do quero, as vezes estou satisfeita, outras quero mais, e tem as vezes que eu não sei o quero ou as que não quero nada.
segunda-feira, abril 08, 2013 Vanessa Daltro Leite Medeiros
Com o tempo percebi que certos momentos são vividos e feitos pra viver para sempre dentro da gente, é como quando eu era menor, quando eu corria para a praia, e depois de brincar com as ondas, tentava, em vão, colher as espumas mais belas, com os mais belos formatos que via, pra mostrar pra os meus pais, e por mais que eu me esforçasse, por mais que eu corresse, e por mais que eu insistisse depois para que eles viessem ver, eles não vinham, talvez eles já tivessem visto muitas espumas. Aposto que nunca verei iguais, aposto que nunca irão ver iguais as que eu vi.
terça-feira, março 05, 2013 Vanessa Daltro Leite Medeiros
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