Ideal

Ele não sabia, mas ela sempre tivera uma certa atração por ele. Caucasiano, cabelo e olhos negros, estatura mediana, poderia passar desapercebido pelos olhos de muita gente, mas não pelos olhos dela. Ela estava sentada num bar em um daqueles domingos que nada se espera, vendo todas aquelas pessoas nada interessantes percorrendo a rua (diga se passagem, uma das mais movimentadas da cidade), escutando uma música de uma dupla sertaneja ao fundo pra completar a 'sem gracisse' de seu dia e imaginando é claro, que não iria acontecer nada de interessante e que não deveria passar ninguém que lhe interessasse diante daquele cenário intediante e sem graça.
Mas como não podia ficar pior, algum santo desses por aí deve ter achado que já era sofrimento demais, a música sertaneja parou, no mesmo instante o olhar dela, antes focado pra todas as pessoas que passavam fixou-se em uma só pessoa, era ele, tinha acabado de chegar (no pedaço,rs). Rapidamente se arrumou na cadeira e fingiu que estava conversando com uma amiga ao telefone, ele ia na mesma direção em que ela estava, ia chegando cada vez mais perto, tudo ao redor parecia estar estagnado, os olhares dela eram só dele e o coração estava prestes a sair pela boca, ele estava vindo em direção a mesa em que ela estava com suas amigas, cumprimentou uma delas e deu um boa noite coletivo, mas ela tinha quase certeza que o sorriso acompanhado do boa noite havia sido só pra ela, era tanta felicidade, ela só sorriu de volta; não havia cenário mais propício que aquele, ele estava lá.

*nostalgia constante, não gostei muito do texto, depois escrevo melhores :}

2 impressões:

Dani disse...

Ah nêssa...eu gostei muito do seu texto! Adoro imaginar as cenas que você descreve com tantos detalhes! Beijos!

emilly m. disse...

i uqe vc axou?
(eu cantar)
?
=DDDD