Ideal

Ele não sabia, mas ela sempre tivera uma certa atração por ele. Caucasiano, cabelo e olhos negros, estatura mediana, poderia passar desapercebido pelos olhos de muita gente, mas não pelos olhos dela. Ela estava sentada num bar em um daqueles domingos que nada se espera, vendo todas aquelas pessoas nada interessantes percorrendo a rua (diga se passagem, uma das mais movimentadas da cidade), escutando uma música de uma dupla sertaneja ao fundo pra completar a 'sem gracisse' de seu dia e imaginando é claro, que não iria acontecer nada de interessante e que não deveria passar ninguém que lhe interessasse diante daquele cenário intediante e sem graça.
Mas como não podia ficar pior, algum santo desses por aí deve ter achado que já era sofrimento demais, a música sertaneja parou, no mesmo instante o olhar dela, antes focado pra todas as pessoas que passavam fixou-se em uma só pessoa, era ele, tinha acabado de chegar (no pedaço,rs). Rapidamente se arrumou na cadeira e fingiu que estava conversando com uma amiga ao telefone, ele ia na mesma direção em que ela estava, ia chegando cada vez mais perto, tudo ao redor parecia estar estagnado, os olhares dela eram só dele e o coração estava prestes a sair pela boca, ele estava vindo em direção a mesa em que ela estava com suas amigas, cumprimentou uma delas e deu um boa noite coletivo, mas ela tinha quase certeza que o sorriso acompanhado do boa noite havia sido só pra ela, era tanta felicidade, ela só sorriu de volta; não havia cenário mais propício que aquele, ele estava lá.

*nostalgia constante, não gostei muito do texto, depois escrevo melhores :}

Mais que tristeza (24/set/2008)

Estou tentando entender
O que foi pra mim
Eu e você
A vida segue
Eu procuro te esquecer
E me lembrar
Que eu também devo seguir
Seja com ou sem você
Fazendo dessa minha solidão
Mas que tristeza, uma canção
Pra você, por você
Pois não há mais ninguém
Além de você
Tente me entender
Tente me fazer entender
Porque descuidei da minha vida
Pra viver de você
Tudo que você me deu foram mentiras, nada mais
Eu quero seguir em frente
Sem olhar pra trás...


[Essa foi uma música que surgiu em momento booom o ano passado e me trás boas recordações apesar da letra não tratar de assuntos 'felizes'.Gosto mesmo é do momento em que ela surgiu. Foi feita pra uma banda de ums amigos meus.]

* a parte que está em itálico foi acrescentada alguns dias depois pra complementar :]

O que lhe é conveniente

Eu pensei que eu só estava te advertindo, mas vejo que ao seu ver eu estava mais pra uma chata do que pra uma amiga preocupada. Eu não me importo que você queira sair mais com outras pessoas, nem que você 'pegue' todas as meninas do mundo, mas se tem alguma coisa que me incomoda é ver você rodeado de pessoas interesseiras. Você devia saber que o meu amor por você independe de você andar de carro ou não, de você ser popular ou não, de você ter dinheito ou não, nada disso me importa, nunca me importou, mas agora que isso tá mais perceptível parece que algumas pessoas começaram a se importar com você(e com as coisas que você tem pra oferecer pra elas).



*a única coisa que ocupa meus pensamentos no momento.

Chuvas

Era dia de chuva, as gotas de chuva batiam na janela de vidro e através dela escorriam, escorriam junto com minhas lágrimas, que pareciam acompanhar a chuva lá fora. Ao contrário da chuva que acontecera sem previsão, aquele desfile de lágrimas era previsto, bastava notar os acontecimentos que o antecederam. Assim como o sol esquenta a água fazendo com que ela evapore, condense e logo depois se precipite, acontecera com as minhas lágrimas naquele dia. Era como se todas aquelas confusões fizessem que minha calma e paciência evaporassem, evaporassem, evaporassem...e, não cabendo mais aqui dentro elas transbordaram em forma de lágrima que escorriam através da janela dos olhos...Eu quis contê-las, eu juro que quis contê-las, mas foi em vão, não cabia mais tristeza, nem magoa, elas escorriam pelos meus olhos e na medida que escorriam traziam um sono pra junto de mim e eu adormecia...


ps¹: não vou nada bem.

falta do que fazer [ no paint]


~ escrever que é bom falta inspiração!¬¬

Longe. [...]


Sete meses que fomos separados por sete cidades. Não sei exprimir em palavras o alívio que vi nos olhos e senti através das palavras quando os que me rodeavam tiveram conhecimento de que não estavamos mais juntos, da mesma forma deu pra perceber o quão era grande aquele alívio. Eu não conseguia entender porque tanto alívio por parte das pessoas, enquanto eu me via completamente sem chão, sem razões e sem você. Todos os seus erros (que não foram poucos), eram seus, só seus, eu não me incomodava com seus erros ou com você e eu não entendia porque as pessoas se incomodavam tanto com a gente e com o fato de eu permanecer com você mesmo com todas as nossas diferenças e com todos os seus erros. Eu sei que você me decepcionou, outras pessoas também sabem (e talvez por isso elas achem que eu não devia/nem devo ter nada com você), mas ninguém entende que eu aceitei as tuas desculpas e que você não precisa se desculpar com eles! Você despertou algo verdadeiro em mim e isso independeu das outras pessoas, mas elas insistem em falar e falar o tempo todo, falar um monte de coisas que pra mim não têm nenhum valor se eu estou com você. Eu vestirei todas as cicatrizes dos teus erros para comigo, sem me importar com o que irão falar, você segurou a porta pra mim e me estendeu a mão. Agora a gente se espera, porque não há sensação pior do que aquela que se tem em relação a algo inacabado.

Vazios Grandes

De um dia para o outro todas as minhas crendices morreram, me vi sem chão, todas as minhas certezas elas desapareceram e como num passe de mágica, eu não mais as possuia, na verdade, parecia que eu nunca havia possuido certeza alguma, mas eu...eu não tinha(nem tenho) tanta certeza disso(de que NUNCA as possuí). As coisas que eu levei tanto tempo pra construir e firmar no meu intelecto, de um dia pra o outro pareciam nunca ter existido. Não haviam ligações de fatos, nexo ou complementos, só haviam vazios, grandes vazios, de idéias, sentimentos, vazios de mim.


* coisas que costumavam acontecer e que só agora sei traduzir.