Um limite?

Eu esperava que tudo isso desaparecesse cedo, eu programei à meu modo o tempo máximo que eu poderia sentir sua falta. Pensei também que meu plano poderia falhar; falhou. E falha às vezes.

08/11/09 - 21/12/09 - *23/12/09*

Era bonito

Ela sentou, sem nenhum sinal de impolgação. Ambiente e música, ambos perfeitos mas não se faziam suficientes, não empolgavam-na. Lembro de como ela olhava com uma cara meio sem expressão para os casais e os grupos de amigos em volta, ela estava inserida num desses grupos mas não possuia laços de amizade com ninguém alí. Era bonito observá-la bolindo no cabelo, era bonito ver seu piscar de olhos que piscavam de tal forma que, cada vez que inundados se abriam pareciam acordar esperançosos.

25 de outubro de 2009* - achei nos rascunhos :~~

Faxina em mim ;~

Estou cansada de relacionamentos unilaterais, de certas idas em vão e regressos que doem. Acho que perdi tempo demais, por esse motivo, estou dando um basta nisso. Começarei ignorando esse tempo perdido, as respostas as quais procurei responder pra mim mesma e não obtive êxito; tudo isso não significará mais nada, por um tempo (que prefiro não determinar agora). Como tudo nem sempre sai como desejado, talvez algumas dúvidas se mantenham vivas, talvez eu continue pensando várias vezes antes de executar certas tarefas, mas espero que isso não me atrapalhe.
Estou de férias e espero tirar férias de todas esses assuntos que tem tornado minha vida tão complexa e tediosa. Sabe, 'tô' falando de quebrar a rotina. Tenho que traçar uma jornada, ver novos rostos, tirar férias dessa ausência de vida em minha vida.


meio auto-ajuda, mas uffa!

Flores nascem em qualquer época!

Ela não estava bem e pra variar, por sempre perder no jogo do amor, já não esperava por ninguém. Naquela tarde, o sol batera em seu rosto de forma que parecia acariciá-la, fazendo com que as lágrimas que escorriam pela sua face se evaporassem aos poucos; depois de apertar os olhos duas ou três vezes decidindo assim não derramar mais uma lágrima sequer, enxugou os resquícios de lágrima que ainda restavam em seu rosto, levantara e caminhara pela praia com os chinelos em mãos. Era possível sentir cada grão de areia e as mais sutis brisas, não queria crer em mais nada que não fosse nela mesma e em sua capacidade de superar as bofetadas que a vida nos dá. Começava ali uma vida, não era um novo ano, era uma nova etapa, o amor próprio estava plantado e iria florescer.