Aquela

Quem imaginara que aquela, logo aquela, que achava um absurdo perder tempo com namoros na adolescência, aquela que sempre achou bobagem essa coisa de se entregar a um alguém, dedicar seu tempo, sua paciência e sua preocupação a um só alguém, aquela que jurava que uma vez estigmatizada nunca mais iria se deixar levar por devaneios tolos que insistiam em aparecer - lhe. Eis aqui aquela, aquela que parou de estagnar-se contra o tempo e se deixara levar(por desvaneios não mais tolos), não necessariamente para cessar a vontade ter um alguém mas, sim cessar a vontade de ter alguém com quem contar, alguém que fosse um namorado-amigo, que ao sorrir a fizesse feliz, que pudesse olha - la, e mais, entende-la através e somente disso, uma ser que não fosse só uma companhia, entretanto, fosse um motivo, ou mais, uma motivação. Não se sabe definir, nem muito menos decifrar, é tanto sentimento que lá dentro chega ecoar, sabe-se que é bem mais que vontade e desejo, bem mais que felicidade, bem mais que bem estar...E esses sentimentos permitiram com que aquela, mesmo que por vezes, se sentisse muito melhor do que ela realmente era; por fim o mais importante de todos os aprendizados, mesmo que nem todos os relacionamentos durem para sempre, devemos nos confortar ao lembrar que pode não ter sido pra sempre mas, naquele momento, fora verdadeiro.

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