Ausência.

Caminhara quatro quarteirões, os três preimeiros iluminados por uma meia luz de no máximo dois postes, no quarto, já sem contar com a fajuta iluminaçao dos postes, estava escuro e o cenário era macabro, propício para que pudesse vir a acontecer qualquer coisa que depois não teria explicação.
Contando apenas com o tato proveniente dos pés, calçados por um sapato de solas gastas, procurava (sem encontrar) a moeda que perdera. Meia hora depois, de aparentemente ter vasculhado tudo, já parecia impossível achá-la. Sentou-se, não adiantava mais, à aquela hora (que não dava pra ver no relógio que não possuia e que mediante à ausência da luz mesmo que tivesse um estaria empedido de enxergar) , a ultima venda já estava fechada. Fizera da calçada, cama e da saliva grossa de fome, seu leite. Haviam estrelas, show no céu.
escrito dia 19-08-09